Em uma gélida noite serrana, aos pés da Japi – pensei, como pude até o momento ser assim. Mas por uma epifania, lembrei-me do pensador desbravador da geografia, que disse aos que podem ouvir: “O mundo é dividido entre os que comem e os que não comem”, e me saiu assim:
A fartura foi feita para penalizar,
Aqueles homens rotos sem oportunidades,
Com a mínima chance de traquejar.
O argumento é válido para os que comem,
O sentimento persegue os que não têm.
Num pileque imenso a humanidade se esvai e esquece;
Que o egoísmo que apodrece,
É o que enche a mesa do café da manhã.
PS: Homenagem aos homens que se dedicam aos que perderam o direito à humanidade
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