Quando a saia está curta,
O escândalo torna-se eminente
Quando a saia está longa,
O ambiente fica deprimente,
O homem é assim, um bicho de extremos
Tem que radicalizar, mas tem medo do extravagante
Tem de controlar a inquietude, mas odeia se acomodar
Quer amar, mas não muito - para não odiar.
Iludi-se por toda vida com o morno,
Faz tudo mais ou menos,
Mas quando vem a velhice, vem a tristeza
Dizendo que o que faltava, nada mais era
Que uma audácia eficaz,
E um radicalismo perspicaz.
Felipe Andrade 26/01
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