novembro 15, 2011

Outro dia percebi



Disputa-se cada segundo com o tempo
E essa, é a luta mais do homem...
Sou o susto materno que virou feto e fez-se no berço da carne o corpo.
Corpo do qual, me reconhecem.
Fui imaginação paterna que virou matéria palpável e hoje corre pelas lembranças.
Lembranças tais, que não me reconhecem.
Fiz-me pequeno quando as palavras fugiam-me dos lábios,
Fiz-me grande, quando as mãos no desespero do tempo, escondiam os sonhos dos segundos...
Fiz-me eu, quando os olhos brilharam o reflexo do mundo.
Briga-se com o esperado
Rende-se ao possível
Cantam-se bons costumes
Ama-se o vazio
E... Luta-se com o tempo.

Em suplício faminto, movo as letras para dizerem o aqui dito:
Sejamos simples e abracemos a perspicácia do tempo,
Isso sim deve ser felicidade.

Fumemos prazerosamente os mais longos milésimos de segundos.



Lucas Forlevisi 15.11.2011

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